Meu reflexo não responde aos movimentos, tão imerso nos pensamentos que meu falso no vidro só faz é me observar. Quem sabe não fosse também capaz de ver a verdade se me pusesse a observá-lo? Atropelo os sinais por ignorância ou temor que assumam relevância no campo do plausível. Você me pergunta o que quero, então sufoco e dissimulo as vontades direcionando o olhar ao vazio ou aos muitos elementos que a janela me proporciona enquanto discorro e supervalorizo miudezas.