eu a vi

Eu a vi esta noite, sonhei contigo tão próxima e eu repleto de conflitos. Tua boca tão pertinho, teus lábios tão vermelhinhos e eu avancei o dedo de distância que os separava dos meus para, ainda com eles juntos, começar a articular um pedido de desculpas que a mente me fez engolir com o “se não para o beijo, qual a razão da boca tão próxima?” E tropeços e atribulações que, evidente, tinham vida apenas na esfera dos pensamentos. Então, com a tua língua na minha boca, provei da tua voracidade com o sabor da tua saliva. Suguei também teus mamilos e acariciei teus seios. Sorvi da tua buceta, regalo das carnes, tudo tão vívido... Despertei?